quinta-feira, 12 de abril de 2012

Economia dos Estados Unidos

Características econômicas dos Estados Unidos, dados econômicos, aspectos da economia norte-americana


Características gerais da economia dos Estados Unidos
A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo, apresentando destaque nos diversos setores econômicos. A economia norte-americana funciona totalmente dentro dos parâmetros capitalistas. Com um mercado consumidor interno forte, a produção dos Estados Unidos também visa as exportações. O país produz grande quantidade de gêneros agro-pecuários, porém se destaca na produção de produtos industrializados e tecnologia. Grande parte da indústria norte-americana concentra-se nas regiões sudeste e nordeste, embora também haja grande produção de manufaturados no estado da Califórnia. Já a região sul do país apresenta forte desenvolvimento no setor agro-pecuário e mineração.
O turismo nos Estados Unidos também é de extrema importância para a economia do país. Terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, os Estados Unidos recebe cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países. 
A mineração também é um destaque econômico dos Estados Unidos. Grande parte da extração de petróleo e gás natural ocorre nos estados do Texas e Alasca. Já o carvão mineral é extraído nos estados do Wyoming, Kentucky e Virgínia Ocidental.
O centro financeiro do país concentra-se principalmente em Wall Street na ilha de Manhattan (Nova Iorque), onde está localizada a maior bolsa de valores do mundo, a New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Ioque).
Outro destaque da economia norte-americana é a produção de softwares e produtos de informática e eletrônica. Grande parte das empresas deste setor encontra-se instalada na região do Vale do Silício, na cidade de San José na Califórnia.


Principais setores econômicos: indústria, tecnologia, finanças, agricultura, mineração e turismo
Principais regiões industriais: sudeste, nordeste e costa leste (principalmente Califórnia)
Moeda: Dolár americano (símbolo USD)
Crescimento do PIB em 2011: 1,7%
PIB: US$ 15,087 trilhões (2011) * maior PIB mundial
PIB per capita: US$ 48.500 (estimativa 2011)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (76,9%), indústria (21,9%) e agricultura (1,2%) - dados de 2009
Força de trabalho (2010):  154,9 milhões de trabalhadores ativos
Gini: 49.3 (ano de 2009)
População abaixo da linha de pobreza: 13,2% (ano de 2008)
Taxa de desemprego: 9,7% (2010)
Investimentos:12,8% do PIB (2010)
Dívida Pública: 58,9% do PIB (2010) - US$ 12,3 trilhões
Dívida Externa: US$ 13,45 trilhões (2009)
Taxa de Inflação: 1,4% (2010)
Reservas monetárias: US$  1,74 trilhões (31/12/2010)
Crescimento da Produção Industrial (em 2010): 3,3%
Principais produtos agro-pecuários produzidos: milho, algodão, frutas, trigo, vegetais, leite, carne de porco, peixe.
Principais produtos industrializados produzidos: automóveis, máquinas, aviões, computadores, equipamentos eletrônicos, navios, produtos químicos, têxteis, alimentos processados, equipamentos de telecomunicações.
Principais commodities exportadas: agrícolas (trigo, milho, frutas); suprimentos industriais (produtos químicos); manufaturados (motores de veículos, computadores, equipamentos de telecomunicações, transistores).
Principais parceiros econômicos (exportação): Canadá, México, China, Japão e Alemanha
Principais parceiros econômicos (importação):  China, Canadá, México, Japão e Alemanha.
Exportações (2010): US$ 1,27 trilhão
Importações (2010): US$ 1,90 trilhão
Bloco econômico que pertence: NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte) e APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).

Bandeira dos Estados Unidos da América

Dados e Informações sobre a bandeira dos Estados Unidos.

A bandeira dos Estados Unidos, também conhecida como The Stars and Stripes (Estrelas e Faixas), é composta por 7 faixas horizontais vermelhas e 6 na cor branca. No canto superior esquerdo há um retângulo azul escuro com 50 estrelas brancas.

Significado
As 50 estrelas da bandeira representam todos os Estados. Já as faixas (nas cores vermelha e branca), simbolizam as 13 colônias que deram origem aos Estados Unidos. 
A cor vermelha presente na bandeira simboliza valor e resistência. Já a cor branca representa a pureza. O azul simboliza a justiça e a perseverança.

Curiosidades:
- A bandeira dos Estados Unidos teve 26 modificações no decorrer da história. A última modificação, que estabeleceu a configuração atual com 50 estrelas, ocorreu em 4 de julho de 1960.

Principais pontos turísticos e culturais dos Estados Unidos

Os Estados Unidos concentram uma grande quantidade de pontos turísticos e culturais interessantes. Em função da grande extensão territorial e do alto desenvolvimento econômico, podemos encontrar em seu território, locais que atendem ao gosto de todos os tipos de turistas. São centenas de museus, parques, monumentos históricos, arquitetura antiga e moderna, aquários, zoológicos, parques de diversões e muito mais.


Em Washington DC
- Capitólio dos Estados Unidos (prédio do Congresso dos Estados Unidos)
- Parque National Mall
- Monumento de Washington
- Lincoln Memorial
- Jefferson Memorial
- Roosevelt Memorial
- National World War II Memorial
- Ópera Nacional de Washigton
- Instituto Smithsoniano
- 
Casa Branca

Em Nova Iorque
Estátua da Liberdade
- Metropolitan Museum of Art
- Central Park
- Museu de Arte Moderna
- Museu Solomon R. Guggenheim
- Museu Americano de História Natural
- Sede da 
ONU (Organização das Nações Unidas)
- Catedral de São Patrício
Em Los Angeles
- Museu Norton Simon
- Teatro Ahmanson
- Ópera de Los Angeles
- Walt Disney Concert Hall
- Grauman's Chinese Theatre (Teatro Chinês)
- Catedral de Nossa Senhora de Los Angeles
- Praias (Santa Mônica, Venice Beach, Malibu)
- Beverly Hills
- Rodeo Drive
- Hollywood Boulevard
- Universal Studios

Geografia dos Estados Unidos

Características geográficas dos Estados Unidos, área, relevo, clima, recursos naturais, mapa, problemas ambientais, vegetação.



Localização Geográfica: América do Norte
Limites geográficos: Canadá (norte); México (sul); Oceano Atlântico (leste); Oceano Pacífico (oeste)
Área: 9.372.614 km²
Fronteiras com os seguintes países: México e Canadá.
Extenção do litoral: 19.924 km
Clima: temperado continental (Leste), subtropical (Sudeste), de montanha (centro e Montanhas Rochosas), árido tropical (Sudoeste), mediterrânico (costa Oeste), árido frio (Noroeste).
Relevo: planície central (Grandes Planícies); presença de montanhas na região centro-oeste (Montanhas Rochosas); colinas e montanhas baixas no leste.
Vegetação: na costa leste e noroeste há predominância de florestas temperadas; mangues na região da península da Flórida; na costa do Alasca encontramos a Tundra; presença de estepes na Grande Planície Central, vegetação de deserto é encontrada na fronteira com o México.
Ponto mais baixo: Vale da Morte com -87 metros (na Califórnia e Nevada)
Ponto mais alto: Monte McKinley com 6.194 metros (no Alasca)
Principais recursos naturais: carvão mineral, chumbo, petróleo, cobre, urânio, ouro, minério de ferro, prata, mercúrio.
Principais rios: - Rio Mississippi, Missouri, Platte Sul, Loup, Milk, Yellowstone.

Estados Unidos da América

Os Estados Unidos da América são uma república constitucional federal composta por cinquenta estados e um distrito federal. A maior parte do país situa-se na região central da América do Norte, formada por 48 estados e Washington, D.C., o distrito federal da capital. Localiza-se entre os oceanos Pacífico e Atlântico, fazendo fronteira com o Canadá a norte e com o México a sul. O estado do Alasca está no noroeste do continente, fazendo fronteira com o Canadá no leste e com a Rússia a oeste, através do estreito de Bering. O estado do Havaí é um arquipélago no Pacífico Central. O país também possui vários outros territórios no Caribe e no Pacífico.


Com 9,37 milhões de km² de área e cerca de 309 milhões de habitantes, os Estados Unidos são o quarto maior país em área total, o quinto maior em área contínua e o terceiro em população. O país é uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração vinda de muitos países. A economia dos Estados Unidos é a maior economia nacional do mundo, com um produto interno bruto que em 2008 foi de 14,2 trilhões de dólares, o que foi equivalente a um quarto do valor do PIB nominal mundial e um quinto do PIB mundial por paridade do poder de compra.


História


Nativos americanos e colonos europeus



Acredita-se que os povos indígenas dos Estados Unidos continentais, incluindo os nativos do Alasca, emigraram da Ásia. Eles começaram a chegar há 12 ou 40 milênios, senão antes. Alguns, como a cultura mississippiana pré-colombiana, desenvolveram agricultura avançada, arquitetura grandiosa e as sociedades estaduais. Mais tarde os europeus começaram a colonização das Américas, muitos milhões de indígenas americanos morreram de epidemias de doenças importadas, como a varíola.


Em 1492, o explorador Cristóvão Colombo sob contrato com a coroa espanhola chegou a várias ilhas do Caribe, fazendo o primeiro contato com os povos indígenas. Em 2 de abril de 1513, o conquistador espanhol Juan Ponce de León desembarcou em o que ele chamou de "La Florida" — a primeira visita europeia documentada no que viria a ser os Estados Unidos Continentais.


Independência e expansão



As tensões entre colonos americanos e os britânicos durante o período revolucionário dos anos 1770 e início dos anos 1760 levaram à Guerra Revolucionária Americana, travada de 1775 até 1781. Em 14 de junho de 1775, o Congresso Continental, em convocação na Filadélfia, criou um Exército Continental sob o comando de George Washington. Proclamando que "todos os homens são criados iguais e dotados de certos direitos inalienáveis", em 4 de julho de 1776 o Congresso aprovou a Declaração de Independência, redigida em grande parte por Thomas Jefferson. Essa data é hoje comemorada como o Dia da Independência dos Estados Unidos. Em 1777, os Artigos da Confederação estabeleceram um fraco governo confederado que operou até 1789.


Guerra civil e industrialização



Batalha de Gettysburg, durante a guerra civil, litografia da Currier & Ives (1863).
As tensões entre os estados ditos livres e os estados escravistas tiveram origem sobretudo em argumentos sobre a relação entre os governos estadual e federal e em conflitos violentos acerca da propagação da escravidão em novos estados. Abraham Lincoln, candidato do Partido Republicano, em grande parte abolicionista, foi eleito presidente em 1860. Antes da sua tomada de posse, sete estados escravistas declararam sua secessão, o que o governo federal sempre considerou ilegal, e formaram os Estados Confederados da América. Com o ataque confederado em Fort Sumter, a Guerra de Secessão começou, e mais quatro estados escravistas aderiram à Confederação. A Proclamação da Emancipação de Lincoln, em 1863, declarou livres os escravos da Confederação. Após a vitória da União em 1865, três emendas à Constituição estadunidense garantiam a liberdade para quase quatro milhões de afro-americanos que tinham sido escravos, fizeram-nos cidadãos e lhes deram direito ao voto. A guerra e a sua resolução levaram a um aumento substancial do poder federal.


Primeira Guerra Mundial, Grande Depressão e Segunda Guerra Mundial



Durante os primeiros anos da Primeira Guerra Mundial, que eclodiu em 1914, os Estados Unidos mantiveram-se neutros. Apesar da maioria dos estadunidenses simpatizarem com os britânicos e com os franceses, muitos eram contra uma intervenção. Em 1917, os Estados Unidos se juntaram aos Aliados, ajudando a virar a maré contra as Potências Centrais. Após a guerra, o Senado não ratificou o Tratado de Versalhes, que estabelecia a Liga das Nações. O país seguiu uma política de unilateralismo, beirando o isolacionismo.


Guerra Fria e protestos políticos



Os Estados Unidos e a União Soviética disputaram a supremacia mundial após a Segunda Guerra Mundial, durante o período chamado de Guerra Fria, cujos principais atores a nível militar na Europa foram Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia. Os Estados Unidos promoviam a democracia liberal e o capitalismo, enquanto a União Soviética promovia o comunismo e e uma economia planificada. Ambos apoiavam ditaduras e estavam envolvidos em guerras por procuração. As tropas estadunidenses combateram as forças comunistas chinesas na Guerra da Coreia de 1950-53. O Comitê de Atividades Antiestadunidenses seguiu uma série de investigações sobre suspeitas de subversões de esquerda, enquanto o senador Joseph McCarthy tornou-se a figura emblemática do sentimento anticomunista.


Era contemporânea



Sob a presidência de George H. W. Bush, os Estados Unidos assumiram um papel de liderança na ONU sancionando a Guerra do Golfo. A maior expansão econômica da história moderna estadunidense ocorreu de março de 1991 a março de 2001, abrangendo a administração de Bill Clinton e a "Bolha da Internet". Uma ação judicial civil e um escândalo sexual levaram ao impeachment de Clinton em 1998, mas este permaneceu no cargo. A eleição presidencial de 2000, uma das mais acirradas e controversas da história dos Estados Unidos, que chegou a envolver suspeitas de fraude e outras dúvidas na contagem de votos, foi resolvida por uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que declarou George W. Bush, filho de George H. W. Bush, presidente.


Em 11 de setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda atingiram o World Trade Center, em Nova Iorque, e O Pentágono, perto de Washington, DC, matando cerca de três mil pessoas. Em resposta, a administração Bush lançou uma "Guerra ao Terror". No final de 2001, as forças estadunidenses lideraram uma invasão ao Afeganistão, removendo o governo Taliban e acabando com campos de treinamento da Al-Qaeda. Insurgentes do Taliban continuam (2011) a travar uma guerra de guerrilha.



México - Feriados


DiaNome localNome em português
1 de janeiroAño NuevoAno Novo
5 de fevereiroAniversario de la Constitución MexicanaAniversario da Constituição Mexicana
30 de abrilDia del niñoDia das Crianças
1 de maioDía del TrabajoDia do Trabalho
5 de maioBatalla de PueblaBatalha de Puebla
10 de maioDia de las MadresDia das Mães
16 de setembroDía de la IndependenciaDia da Independência
12 de outubroDía de la RazaDia da Raça
2 de novembroDía de MuertosDia dos Mortos
20 de novembroAniversario de la Revolución MexicanaAniversário da Revolução Mexicana
12 de dezembroNuestra Señora de GuadalupeNossa Senhora de Guadalupe
25 de dezembroNavidadNatal

México - Cultura

A cultura mexicana reflete a complexidade da história do país através da mistura das civilizações pré-hispânicas e da cultura da Espanha, transmitida durante a colonização de 300 anos da Espanha no México. Elementos culturais exógenos, principalmente dos Estados Unidos foram incorporadas à cultura mexicana.

México - Infraestrutura

Energia



Usina Nuclear de Laguna Verde.
A produção de energia no México é gerida por empresas estatais: a Comissão Federal de Eletricidade (Comisión Federal de Electricidad, CFE) e a Pemex (Petróleos Mexicanos). A CFE é responsável pela operação de usinas geradoras de eletricidade e sua distribuição em todo o território nacional desde outubro de 2009, quando assumiu a área sob responsabilidade da extinta Luz y Fuerza del Centro. A maior parte da eletricidade é gerada em usinas termoelétricas, embora CFE opera várias usinas hidrelétricas, bem como a energia eólica, geradores de energia geotérmica e nuclear.


Os recursos naturais são "propriedade da nação" pela constituição. Como tal, o setor petrolífero é administrado pelo governo com diferentes graus de investimento privado. O México é o sexto maior produtor de petróleo do mundo, com 3,7 milhões de barris por dia.


Transportes



A rede de estradas pavimentadas no México é a mais extensa da América Latina, com 116.802 km em 2005, sendo 10.474 km de vias duplicadas ou vias expressas,[126] a maioria das quais sendo pedagiadas. No entanto, o México tem uma orografia diversificada, sendo a maioria do território atravessado por cadeias de montanhas de alta altitude, bem como os desafios econômicos, levaram a dificuldades na criação de uma rede integrada de transportes e, embora a rede tenha melhorado, ainda não pode satisfazer as necessidades nacionais de forma adequada.


Sendo um dos primeiros países latino-americanos a promover o desenvolvimento do transporte ferroviário, a rede, apesar de extensa com 30,952 km, ainda é ineficiente para atender às demandas econômicas de transporte. A maioria da rede do sistema ferroviário é usada principalmente para transporte de mercadorias ou carga industrial e é operada principalmente pela Ferrocarriles Nacionales de México, FNM, privatizada em 1997.


Em 1999, o México tinha 1.806 aeroportos, dos quais 233 tinham pistas pavimentadas, sendo que destes, 35 transportavam 97% do tráfego de passageiros. O Aeroporto Internacional da Cidade do México continua sendo o maior da América Latina e o 44º maior do mundo,[129] transportando 21 milhões de passageiros por ano. Há mais de 30 companhias aéreas nacionais, das quais apenas duas são conhecidas internacionalmente: Aeroméxico e Mexicana de Aviación.


O transporte de massa no México é modesto. A maior parte das necessidades de transporte doméstico de passageiros são servidas por uma extensa rede de ônibus, com várias dezenas de empresas de exploração por regiões. O comboio de transporte de passageiros entre as cidades é limitado. O transporte ferroviário urbano de massa está disponível na Cidade do México com o funcionamento do metrô, comboio elevado e no nível do solo, bem como um comboio suburbano que liga os municípios limítrofes da Grande Cidade do México, bem como em Guadalajara e Monterrey, a primeira a ser servida por um trem suburbano e a segunda por um metro subterrâneo e elevado.


Educação



Em 2004, o índice de alfabetização era de 97% para jovens com menos de 14 anos, e 91% para as pessoas acima de 15, colocando o México em 24º lugar no ranking mundial de acordo com a UNESCO. A educação primária e secundária é gratuita e compulsória, durando 9 anos. Mesmo que diferentes programas de educação bilingue existam desde a década de 1960 para as comunidades indígenas, depois da reforma constitucional no final da década de 1990 esses programas receberam um novo incentivo, e textos e livros gratuitos são produzidos em mais de uma dúzia de línguas indígenas.


Saúde



Sede do Instituto de Segurança e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado.
Desde o início da década de 1990, o México entrou em um estágio de transição em relação a saúde de sua população e alguns indicadores, como os índice de mortalidade, estão similares a aqueles encontrados nos países desenvolvidos. Apesar de todos os mexicanos poderem receber tratamento médico pelo estado, 50,3 milhões de mexicanos não possuíam plano de saúde em 2002. Tem sido feito esforços para aumentar esse número de pessoas, e a atual administração pretende completar um sistema de saúde universal até 2011.


A infraestrutura médica do México é muito boa na maior parte e pode ser excelente nas principais cidades, mas nas áreas rurais e comunidade indígenas a cobertura médica é pobre, forçando-os a viajar para a área urbana mais próxima para receber tratamento médico especializado.

México - Economia

A economia do México é, atualmente, a 14ª maior do mundo se considermos seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal (dados de 2011), bem como a 11ª se for levada em conta seu PIB medido em Poder de Compra (além de ser, efetivamente, a 2ª mais desenvolvida da América Latina, superada somente pelo Brasil). Desde a crise de 1994, as administrações têm melhorado os fundamentos macroeconômicos do país. O México não foi significativamente influenciado pela crise sul-americana de 2002 e tem mantido taxas positivas de crescimento após um breve período de estagnação em 2001. Asagências de risco Moody's (março 2000) e a Fitch Ratings (em Janeiro de 2002) emitiu ratings de grau de investimentopara a dívida soberana do México. Apesar de sua estabilidade macroeconômica sem precedentes, o que reduziu a inflaçãoe as taxas de juro para níveis recorde e aumentou a renda per capita, as disparidades continuam enormes entre a população urbana e a rural, os estados do norte, centro e sul, e entre os ricos e os pobres, embora tenha havido uma crescente classe média desde meados da década de 1990. Alguns dos desafios do governo incluem a atualização da infraestrutura, a modernização do sistema fiscal e das leis trabalhistas, e a redução da desigualdade de renda.
A economia mantém um rápido desenvolvimento em modernos setores industriais e de serviços, com o aumento dapropriedade privada. Administrações recentes têm expandido a concorrência nos portos, ferrovias, telecomunicações, geração de eletricidade, distribuição de gás natural e dos aeroportos, com o objetivo de melhorar a infraestrutura mexicana. Como uma economia orientada para a exportação, mais de 90% do comércio mexicano é através de acordos de livre comércio com mais de 40 países, incluindo a União Europeia, Japão, Israel e grande parte da América Central e do Sul, principalmente com o Brasil.


Turismo


O México é o vigésimo terceiro país que mais gasta em turismo no mundo e o maior da América Latina.A grande maioria dos turistas que vêm para o México são dos Estados Unidos e Canadá. Muitos outros visitantes vêm da Europa e da Ásia. Um pequeno número de turistas também vêm de outros países latino-americanos. Em 2008, o Índice de Competitividade em Viagens e Turismo colocou o país em quinto lugar entre as nações latino-americanas e em nono nas Américas.

As atrações mais notáveis ​​são as ruínas mesoamericanas, as cidades coloniais e, especialmente, as estâncias balneares. O clima temperado do país e sua cultura única - uma fusão das culturas europeias (especialmente a espanhola) e mesoamericanas - também fazem do México um destino atraente. A alta temporada de turismo no país acontece em dezembro até do verão, com breves períodos de surtos durante a semana antes da Páscoa e do fim da primavera, quando muitos dos locais balneários tornam-se populares destinos para os estudantes universitários dos Estados Unidos.

México - Subdivisões

O México está dividido em 31 Estados mais o Distrito Federal, que se listam abaixo por ordem alfabética, seguidos do nome da respectiva capital. A área metropolitana da cidade do México, que inclui o Distrito Federal e partes adjacentes do Estado do México, é uma das cidades mais populosas do mundo.

México - Política

A constituição mexicana de 1917 criou uma república federal presidencialista com separação de poderes entre ramos executivo, legislativo e judicial. Historicamente, o executivo é o ramo dominante, com o poder investido no presidente, que promulga e executa as leis emanadas do parlamento, o congresso federal, ou Congreso de la Unión.


O Congresso tem vindo a desempenhar um papel de importância crescente desde 1997, quando os partidos da oposição pela primeira vez conquistaram ganhos importantes. O presidente também legisla por decreto executivo em certos campos económicos e financeiros, usando poderes delegados pelo Congresso. O presidente é eleito por sufrágio universal para mandatos de 6 anos e não pode voltar a exercer o cargo. Não existe vice-presidente; no caso de demissão ou de morte do presidente, um presidente provisório é eleito pelo Congresso.


O Congresso Nacional é bicameral e composto por um Senado (Cámara de Senadores) e uma Câmara de Deputados (Cámara de Diputados). A reeleição consecutiva é proibida. Os senadores são eleitos para mandatos de 6 anos, e os deputados servem durante 3 anos. Os ocupantes dos 128 lugares do Senado são escolhidos através de uma mistura de eleição directa e de representação proporcional. Na Câmara (baixa) dos Deputados, 300 dos 500 deputados são eleitos directamente em círculos uninominais, e os restantes 200 lugares são eleitos através de uma forma modificada de representação proporcional com base em cinco regiões eleitorais. Estes 200 lugares foram criados para ajudar os partidos mais pequenos a ter acesso ao parlamento.


Relações internacionais



A política externa do México é dirigida pelo presidente e executada através da Secretaria de Relações Exteriores.Seus princípios são constitucionalmente estabelecidos no Artigo 89, Seção 10, e incluem: autodeterminação dos povos, não-intervenção, resolução pacífica de conflitos, proibição do uso da força nas relações internacionais, igualdade jurídica dos Estados, cooperação internacional para o desenvolvimento e luta pela paz e segurança. A partir de 1930, a Doutrina Estrada serviu como um complemento importante a estes princípios.


Desde a sua independência, as relações exteriores do México têm sido dirigidas principalmente aos Estados Unidos, seu maior parceiro comercial, bem como aos seus vizinhos historicamente ligados na América Latina e no Caribe. Devido a problemas internos, como a Revolução Mexicana, no início do século XX o México manteve-se praticamente isolado dos assuntos internacionais. Uma vez com a ordem restabelecida, a sua política externa foi construída baseada em prestígio hemisférico nas décadas seguintes. Demonstrando sua independência dos Estados Unidos, o México apoiou a consolidação do governo revolucionário de Cuba nos anos 1960, a Revolução Sandinista na Nicarágua durante a década de 1970 e grupos revolucionários de esquerda em El Salvador nos anos 1980.


No entanto, na década de 2000, o ex-presidente Vicente Fox adotou uma nova política externa que pediu a abertura e aceitação de críticas da comunidade internacional e do aumento da participação do México na política externa, bem como uma maior integração em relação aos seus vizinhos do norte. Uma maior prioridade para a América Latina e no Caribe tem sido dada no governo do presidente Felipe Calderón.


Além disso, desde a década de 1990 o México tem procurado uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de seus métodos de trabalho, com o apoio do Canadá, Itália, Portugal e outros nove países, que formam um grupo informalmente chamado Coffee Club. Como uma emergente potência regional e emergente o México tem uma forte presença global e é um membro de diversas organizações e instâncias internacionais como as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos, o G8+5, o G20 maiores economias, a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


Forças armadas



O México tem o terceiro maior orçamento de defesa da América Latina, com relato de gastos militares anuais de US$ 24,944 bilhões ou cerca de 1,6% do PIB. Desde os anos 1990, quando os militares escalaram seu papel na guerra contra as drogas, uma importância crescente tem sido colocada em adquirir plataformas de vigilância aérea, aviões, helicópteros, tecnologias digitais de combate, equipamento guerra urbana e transporte rápido de tropas.


As forças armadas do México tem dois ramos: o Exército mexicano (que inclui a Força Aérea Mexicana), e a Marinha mexicana. As forças armadas mexicanas mantém infraestruturas importantes, incluindo as instalações de design, pesquisa e experimentação de armas, veículos, aviões, navios, sistemas de defesa e eletrônica; os centros de fabricação da indústria militar para a construção de tais sistemas e avançado estaleiros navais que constroem navios de guerra pesados e tecnologia de mísseis avançados.


Estas instalações têm um impacto significativo no emprego e na economia. Nos últimos anos, o México tem melhorado suas técnicas de treinamento, o comando militar e as estruturas de informação e tomou medidas para se tornar mais auto-suficiente no fornecimento de seus militares, projetando, assim como a fabricando suas próprias armas, missiles, mísseis, aviões, veículos, armamento pesado, eletrônica, os sistemas de defesa, equipamento militar pesado industrial e pesados navios de guerra.


Historicamente, o México manteve-se neutro nos conflitos internacionais, com exceção da Segunda Guerra Mundial. No entanto, nos últimos anos, alguns partidos políticos propuseram uma alteração da Constituição para permitir que o exército mexicano, Força Aérea e a Marinha colaborem com as Nações Unidas em missões de paz, ou para fornecer ajuda militar aos países que, oficialmente, pedirem por isso.

México - Demografia

O México é o mais populoso país de língua espanhola do mundo e o segundo mais populoso país da América Latina, depois do Brasil. Cerca de 60% da população é de etnicidade mestiça (os mestizos), 15% são ameríndios e 25% de origem europeia.


Durante todo o século XIX, a população do México, mal tinha dobrado. Esta tendência continuou durante as primeiras duas décadas do século XX, e ainda assim, no censo de 1920 se registrou uma perda de 2 milhões de habitantes. Isso foi devido à Revolução Mexicana, ocorrida entre 1910 e 1920.


A taxa de crescimento aumentou drasticamente entre 1930 e 1980, quando o país chegou a registrar índices de crescimento maiores que 3% (1950-1980). A população mexicana dobrou em trinta anos, e a esse ritmo se esperava que para o ano 2000 houvesse 120 milhões de mexicanos. Diante dessa situação, o governo federal criou o Conselho Nacional de População (CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controle de natalidade e realizar investigações sobre a população do país. As medidas valeram, e a taxa de crescimento desceu até 1,6 no período de 1995 a 2000. A expectativa de vida passou de 36 anos a 72 anos em 2000.


No começo do século XX cerca de 90% da população vivia nas zonas rurais (aldeias, vilas e Povoado). O censo de 1960 conseguiu dados em que, pela primeira vez, a população urbana é maior que a rural (50.6% do total). O número de pessoas que migravam constituía 96,6% da população. No censo de 1920 somavam pouco mais de 90%. Trinta anos mais tarde constituíam 80% e atualmente pouco mais de 18% dos mexicanos saem dos estados em que nasceram. Várias tendências podem explicar o processo de industrialização das cidades grandes e médias, assim como o empobrecimento gradativo do campo, ocasionado pela recessão das atividades agropecuárias. As entidades federativas que concentram maior população são Distrito Federal, Veracruz, Jalisco e Puebla. Enquanto as menos populosas são Baja California Sur, Campeche e Quintana Roo. Este último estado é um dos que apresentam uma das taxas de crescimento populacional mais altas do país, devido à indústria turística de Cancún, que concentra 50% da população quintanarroense.


Idiomas



Não existe de jure uma língua oficial constitucional em nível federal no México. O país tem a maior população de língua espanhola no mundo, sendo que quase um terço de todos os falantes nativos do espanhol vivem no México.


Aproximadamente 5,4% da população fala uma língua indígena e 1,2% não fala espanhol. Os povos indígenas têm direito a receber serviços públicos e documentos em suas línguas nativas. A Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas reconhece a língua dos Kikapú, que imigraram dos Estados Unidos, e reconhece as línguas dos refugiados indígenas guatemaltecos.


Há cerca de 80.000 menonitas de língua alemã no México.


Religião


O censo de 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia, apontou o catolicismo romano como a principal religião do país, com 82,7% da população, enquanto 9,7% (10.924.103) pertencem a outras denominações cristãs, incluindo os evangélicos (5,2%); pentecostais (1,6%) ; outros protestantes ou reformados (0,7%), Testemunhas de Jeová (1,4%); adventistas do sétimo dia (0,6%); e a Igreja Mórmon SUD (0,3%).[64] 172.891 (ou menos de 0,2% da população) pertencia a outras religiões não-cristãs; 4,7% declararam não ter religião; 2,7% não especificaram.


Os 92.924.489[64] de católicos no México são, em termos absolutos, a segunda maior comunidade católica do mundo, depois do Brasil. 47% deles frequentam os serviços religiosos semanalmente. Cada cidade, vila e aldeia mexicana tem um dia de festa por ano para comemorar os seus santos padroeiros locais. O dia da festa da Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira do México, é comemorado em 12 de dezembro e é considerado por muitos mexicanos como o mais importante feriado religioso de seu país.


O censo de 2010 informou que 314.932 pessoas eram membros da Igreja Mórmon SUD, embora a igreja em 2009, alegou ter mais de um milhão de membros registrados. Cerca de 25% de membros registrados participam de um sacramento semanal, embora possa variar tanto para mais quanto para menos.


A presença dos judeus no México remonta a 1521, quando Hernán Cortés venceu os Astecas, acompanhado por vários conversos. Segundo o censo de 2010, existem 67.476 judeus no México. No México o Islã é praticado por uma pequena população na cidade de Torreón, Coahuila, e há cerca de 300 muçulmanos em San Cristóbal de las Casas, na área de Chiapas. No censo de 2010 18.185 mexicanos relataram pertencer a uma religião oriental, de uma categoria que


ReligiãoPorcentagem
Catolicismo romano
  
82,7%
Outros cristãos
  
9,7%
Sem religião
  
4,7%
Não especificado
  
2,7%
Outras religiões
0,2%


Composição étnica



O México é etnicamente diverso e a constituição define o país como uma nação multicultural. A nacionalidade mexicana é relativamente jovem, decorrente de cerca de 1821, quando o México conseguiu a independência do império espanhol, e é composta por muitos grupos étnicos regionais distintos, como os diversos povos indígenas e imigrantes europeus. A maioria dos mexicanos são mestiços que compõem o núcleo da identidade cultural do México.


Em 2004, o governo mexicano fundou o Instituto Nacional de Medicina Genômica (INMEGEN), que lançou o Projeto da Diversidade do Genoma Mexicano. Em maio de 2009, o Instituto emitiu um relatório em um grande estudo do genoma da população mexicana. Entre os achados, foi relatado que dos 80% da população é mestiça de uma forma ou de outra, a proporção de ancestralidade européia e indígena são aproximadamente uniformes. As proporções de mistura variam geograficamente de norte ao sul, como estudos anteriores pré-genômico tinham imaginado, com a contribuição europeia predominante no norte e um maior componente indígena no sul. Uma das conclusões importantes do estudo, foi relatado que, mesmo sendo composta de diversos grupos genéticos ancestrais de todo o mundo, a população mexicana é geneticamente distinta entre as populações do mundo.


Imigração e emigração



O México é o lar do maior número de cidadãos estadunidenses no exterior (estimado em um milhão em 1999), o que representa 1% da população mexicana e 25% de todos os cidadãos estadunidenses no exterior. Outras comunidades importantes de estrangeiros são os da América Central e do Sul, principalmente da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Cuba, Venezuela, Guatemala e Belize. Embora as estimativas variem, a comunidade argentina é considerada a segunda maior comunidade estrangeira no país (estimada em algum lugar entre 30.000 e 150.000). O México também recebeu um grande número de libaneses. A comunidade mexicana-libanesa gira em torno de 400 mil pessoas.


Ao longo do século XX, o México seguiu uma política de concessão de asilo aos colegas latino-americanos e europeus (principalmente espanhóis, em 1940), fugindo de perseguições políticas em seus países de origem. Em outubro de 2008, o México reforçou as suas regras de imigração e decidiu deportar cubanos que estavam usando o país como um ponto de entrada para os Estados Unidos. Como o México é muito mais rico do que os países imediatamente a sudeste de suas fronteiras, o país tem um problema crônico com a imigração ilegal a partir de desses países, especialmente da Guatemala, Honduras e El Salvador. Um grande número de migrantes da América Central que têm atravessado a fronteira ocidental da Guatemala para o México são deportados todos os anos.


As discrepâncias entre os números de oficiais estrangeiros legais e aos de todos os residentes estrangeiros, independentemente do seu status de imigração são muito grandes. O número oficial de estrangeiros residentes legais no México é de 493 mil (em 2004), com a maioria (86,9%) dos nascidos nos Estados Unidos (exceto Chiapas, onde a maioria dos imigrantes são da América Central). Os cinco estados com a maioria dos imigrantes são Baja California (12,1% do total de imigrantes), Cidade do México (11,4%), Jalisco (9,9%), Chihuahua (9%) e Tamaulipas (7,3%). Mais de 54,6% da população imigrante têm quinze anos de idade ou menos, 9% têm cinquenta anos ou mais.


A imigração ilegal tem sido um problema para o México, principalmente desde a década de 1970. Em 2006, no México deteve mais de 182 mil pessoas que entraram ilegalmente no país, principalmente nas proximidades da Guatemala, Honduras, El Salvador, sendo todos os países da América Central, vizinhos do México ao sul. Um número menor de imigrantes ilegais provenientes do Equador, Cuba, China, África do Sul e Paquistão.


O México representa também a maior fonte de imigração para os Estados Unidos. Cerca de 9% da população nascida no México, está agora vivendo nos Estados Unidos. 28,3 milhões de estadunidenses relataram ter ascendência mexicana em 2006.

México - Hidrografia

Os rios do México se agrupam em três aspectos: a vertente do Pacífico, a do Golfo e a vertente interior. O mais longo dos rios mexicanos é o rio Grande, da vertente do Golfo. Ele tem 3.034 km de extensão e serve como limite com os Estados Unidos. Outros rios desta vertente são o Usumacinta, que faz o limite com a Guatemala; o rio Grijalva, talvez seja o que tenha a maior quantidade de água do país; e o rio Pánuco, cuja bacia faz parte do Vale do México.


No Pacífico desembocam os rios Lerma e Balsas, que têm vital importância para as cidades das terras altas do México, os rios Sonora, Fuerte, Mayo e Yaqui, sustentam a próspera agricultura do noroeste do país e o rio Colorado, que é compartilhado com os Estados Unidos. Os rios interiores, ou seja, aqueles que não desembocam no mar, são curtos e têm pouco volume. Destacam-se o rio Casas Grandes no Chihuahua e o Nazas, em Durango. A maior parte dos rios do México têm pouco volume, e quase nenhum deles é navegável.


O México abriga numerosos lagos e lagoas em seu território, mas a maioria é pequena. O mais importante é o lago de Chapala, no estado de Jalisco, que devido à superexploração está em risco de desaparecer. Outros lagos importantes são o lago de Pátzcuaro, o Zirahuén e o Cuitzeo, todos eles em Michoacán. Além disso, a construção de represas tem proporcionado a formação de lagos artificiais, como o de Mil Islas, em Oaxaca.

México - Clima

O Trópico de Câncer efetivamente divide o país em zonas temperadas e tropicais. Terras ao norte do vigésimo quarto paralelo têm temperaturas mais baixas durante os meses de inverno com forte caída de neve nas serras e planaltos. Ao sul do vigésimo quarto paralelo, as temperaturas são constantes durante todo o ano e variam apenas em função da altitude. Isto dá o México um dos sistemas climáticos mais diversos do mundo.


Áreas ao sul do vigésimo quarto paralelo com elevações de até 1.000 m (a parte sul de ambas as planícies costeiras, bem como a Península de Yucatán), tem uma temperatura média anual entre 24-28 °C. As temperaturas permanecem elevadas aqui durante todo o ano, com apenas 5 °C de diferença entre o inverno e o verão, na temperatura média. Ambas as costas do México, com exceção do litoral sul da Baía de Campeche e do norte de Baja California, também são vulneráveis aos furacões graves durante o verão e o outono. As áreas baixas ao norte do vigésimo quarto paralelo são quentes e úmidas durante o verão, que geralmente têm menor temperatura média anual (20-24 °C) por causa de condições mais moderadas durante o inverno.


Muitas das grandes cidades no México, estão localizados no Vale do México ou nos vales adjacentes, com altitudes geralmente acima de 2.000 m . Isto lhes dá um clima temperado durante todo o ano, com temperaturas médias anuais (16-18 °C) e temperaturas frescas do à noite durante todo o ano.


Muitas partes do México, especialmente no norte, tem um clima seco com chuvas esporádicas, enquanto as partes das planícies tropicais do sul têm uma média de mais de 2.000 mm de precipitação anual. Por exemplo, muitas cidades no norte do país, como Monterrey, Hermosillo e Mexicali experimentam temperaturas de 40 °C ou mais no verão. No deserto de Sonora as temperaturas atingem 50 °C ou mais. O norte do México é caracterizado pelo deserto, porque está localizado em uma latitude em que todos os desertos ao redor do globo são formados.

México - Geografia

O México está localizado a cerca de 23 ° N e 102 ° W na porção sul da América do Norte. Quase todo o México está na Placa Norte-americana, com pequenas partes da península de Baja California nas placas do Pacífico e de Cocos. Geofisicamente, alguns geógrafos incluem o território a leste do Istmo de Tehuantepec (cerca de 12% do total) na América Central. Geopoliticamente, no entanto, o México é totalmente considerado parte da América do Norte, juntamente com o Canadá e com os Estados Unidos.


A área total do México é 1.972.550 km², tornando-o 14º maior país do mundo em área total, e inclui cerca de 6.000 km² de ilhas no Oceano Pacífico (incluindo o controle remoto Guadalupe e das Ilhas Revillagigedo), Golfo do México, Caribe e no Golfo da Califórnia. No norte, o país divide uma fronteira de 3141 km com os Estados Unidos. Os meandros do Río Bravo del Norte (conhecido como Rio Grande, nos Estados Unidos) definem a Fronteira Estados Unidos-México a leste de Ciudad Juárez até o Golfo do México. Uma série de marcadores naturais e artificiais delineam o resto da fronteira a oeste de Ciudad Juárez até o Oceano Pacífico. Ao sul, o México divide uma fronteira de 871 km com a Guatemala e outra com 251 km com Belize.


O México é atravessado de norte a sul por duas cadeias de montanhas conhecidas como Sierra Madre Oriental e Sierra Madre Ocidental, que são a extensão das Montanhas Rochosas do norte da América do Norte. De leste a oeste, no centro, o país é atravessado pelo Eixo Neovulcânico também conhecido como Serra Nevada. Uma quarta cordilheira, a Sierra Madre del Sur, vai de Michoacán até Oaxaca.


Como tal, a maioria dos territórios do México central e do norte estão localizadas em altitudes elevadas, e as maiores elevações são encontradas no Eixo Neovulcânico: Pico de Orizaba (5.700 m), Popocatépetl (5.462 m), Iztaccíhuatl (5.286 ) e o Nevado de Toluca (4.577 m). Três grandes aglomerações urbanas estão localizadas nos vales entre essas quatro elevações: Toluca, Grande Cidade do México e Puebla.